Saudades do doce Raul Ryff, pai do também jornalista Sergio Ryff, que já faleceu, e do Tito, que já foi secretário de estado e era da Fundação Getúlio Vargas.
Raul Francisco Ryff, gauchão tranquilo feito água de poço, uma das frases que sempre gostava de repetir. Também Secretário de Imprensa do presidente João Goulart, na posse e na deposição - personagem do documentário "Jango" de Silvio Tendler. Um imenso brasileiro, que muito me ensinou. Eu, guri, anotava na redação da Internacional - para onde foi depois de ser redator da Pesquisa do Gabeira e do Quintaes - seus ditos gaúchos. Muitos de morrer de rir. Imensa figura humana que aprendi a respeitar e admirar. Um companheiro de vida.
Passei por aqui, Oswaldo,e demais jotabenianos. Estou preparando um Ato Público para comemorar o Centenário do Raul Ryff. Fui sua nora.Tenho dois filhos -com Luiz Carlos, gêmeo do Tito - seus netos. Conto com informações, depoimentos, fotos para, quem sabe, ilustrar um pouco mais a homenagem. Mais detalhes informo. Localizem o Laymert que foi da Editoria de Pesquisa, do JB no tempo do Raul, do Gabeira.
Trabalhei com o Ryff no HB, no mesmo tempo do Maneschy. Doce sábio, ensinou-nos muito. Alertava para quem ia "costeando o alambrado" ou aqueles que já "dançavam perto da porta". Solidário, paciente, afetuoso, inteligente. Era nosso guru. Temos muitas histórias, Maysa. Grande abraço, Regina Zappa
Tal como Raul, vc é muito querida.O velho jornalista, um entusiasta com a coragem e competência das mulheres, foi casado com Beatriz,hoje, a última presa política viva do período Vargas. Raul admirava teu talento.Aliás, as gerações que conheço dos Ryff, nutrem admiração por teu trabalho e caráter.Sou mãe do Luiz Antônio. Abcs
Conheci o Raul Rayff em circunstâncias especialíssimas. Fui trabalhar no Banco do Brasil em Goiânia,em 1962. Dois anos depois, tendo entrado no ativismo sindical na turbulência que precedeu o golpe de 64, virei diretor social do Sindicato dos Bancários, a convite do presidente Haelmo Hass Gonçalves, uma das figuras mais carismáticas entre os líderes bancários. Com o golpe, o sindicato foi fechado, houve tempo apenas para esconder alguns livros. Um dia, o Haelmo (que suponho viva em Belém)me chamou para irmos toda a diretoria visitar os líderes bancários que estavam refugiados na Embaixada da Iugoslávia, em Brasília. Eu fui cheio de medo, Haelmo parecia nada temer (foi preso poucos meses depois, quando eu já estava de volta ao Rio, se não me engana a terrível memória). Lá na Embaixada, tive a alegria de não só ser apresentado ao Ryff, como ao Almino Afonso,o ministro de Jango que mais admirava. O monolito deu alguns giros e eu voltei a encontrar o Ryff no JB, pouco mais de 20 anos depois, quando retornei ao jornal pelas mãos do gaúcho Lutero Soares, depois de bater cabeça em muitas assessorias. A lembrança do Ryff é muito gostosa Quando tinha alguma dúvida, ia lá na Internacional para ouvi-lo. Tinha enorme paciência e todo o tempo do mundo para explicar o que quer que fosse. Figura das mais fantásticas da nossa história comum no JB. Merece todas as homenagens, Maysa.
Grata pela pronta colaboração. Nossa história está aí,que os homens dignos contem-na. O Raul merece esse carinho de seus colegas e amigos. Vamos organizando devagarinho essa homenagem.Vai ser carinhosa e bonita. Um abraço Maysa
Depois de tanto tempo, por aqui de volta. Acho que todos nós que tivemos o privilégio de conviver com Raul Francisco Ryff devemos participar dessa homenagem que a Maysa está querendo fazer. Ryff, como disse aí atrás, foi um companheiro de vida. Pessoa que merece ser sempre lembrada e até citada para nossos filhos e netos. Tô dentro. Maneschy
Maysa, meu email é regina.zappa@terra.com.br. Conte comigo para o que precisar. O Ryff é uma das melhores memórias que tenho do jornalismo e da vida. E adoro o Luiz Antonio. beijos
Saudades do doce Raul Ryff, pai do também jornalista Sergio Ryff, que já faleceu, e do Tito, que já foi secretário de estado e era da Fundação Getúlio Vargas.
ResponderExcluirRaul Francisco Ryff, gauchão tranquilo feito água de poço, uma das frases que sempre gostava de repetir. Também Secretário de Imprensa do presidente João Goulart, na posse e na deposição - personagem do documentário "Jango" de Silvio Tendler. Um imenso brasileiro, que muito me ensinou. Eu, guri, anotava na redação da Internacional - para onde foi depois de ser redator da Pesquisa do Gabeira e do Quintaes - seus ditos gaúchos. Muitos de morrer de rir. Imensa figura humana que aprendi a respeitar e admirar. Um companheiro de vida.
ResponderExcluirPassei por aqui, Oswaldo,e demais jotabenianos. Estou preparando um Ato Público para comemorar o Centenário do Raul Ryff.
ResponderExcluirFui sua nora.Tenho dois filhos -com Luiz Carlos, gêmeo do Tito - seus netos.
Conto com informações, depoimentos, fotos para, quem sabe, ilustrar um pouco mais a homenagem. Mais detalhes informo. Localizem o Laymert que foi da Editoria de Pesquisa, do JB no tempo do Raul, do Gabeira.
Abcs
Maysa Machado
email: maysapmachado@gmail.com
Trabalhei com o Ryff no HB, no mesmo tempo do Maneschy. Doce sábio, ensinou-nos muito. Alertava para quem ia "costeando o alambrado" ou aqueles que já "dançavam perto da porta". Solidário, paciente, afetuoso, inteligente. Era nosso guru. Temos muitas histórias, Maysa. Grande abraço, Regina Zappa
ResponderExcluirno JB, claro
ResponderExcluirRegina
ResponderExcluirTal como Raul, vc é muito querida.O velho jornalista, um entusiasta com a coragem e competência das mulheres, foi casado com Beatriz,hoje, a última presa política viva do período Vargas.
Raul admirava teu talento.Aliás, as gerações que conheço dos Ryff, nutrem admiração por teu trabalho e caráter.Sou mãe do Luiz Antônio.
Abcs
Maysa
Conheci o Raul Rayff em circunstâncias especialíssimas. Fui trabalhar no Banco do Brasil em Goiânia,em 1962. Dois anos depois, tendo entrado no ativismo sindical na turbulência que precedeu o golpe de 64, virei diretor social do Sindicato dos Bancários, a convite do presidente Haelmo Hass Gonçalves, uma das figuras mais carismáticas entre os líderes bancários. Com o golpe, o sindicato foi fechado, houve tempo apenas para esconder alguns livros. Um dia, o Haelmo (que suponho viva em Belém)me chamou para irmos toda a diretoria visitar os líderes bancários que estavam refugiados na Embaixada da Iugoslávia, em Brasília. Eu fui cheio de medo, Haelmo parecia nada temer (foi preso poucos meses depois, quando eu já estava de volta ao Rio, se não me engana a terrível memória). Lá na Embaixada, tive a alegria de não só ser apresentado ao Ryff, como ao Almino Afonso,o ministro de Jango que mais admirava. O monolito deu alguns giros e eu voltei a encontrar o Ryff no JB, pouco mais de 20 anos depois, quando retornei ao jornal pelas mãos do gaúcho Lutero Soares, depois de bater cabeça em muitas assessorias. A lembrança do Ryff é muito gostosa Quando tinha alguma dúvida, ia lá na Internacional para ouvi-lo. Tinha enorme paciência e todo o tempo do mundo para explicar o que quer que fosse. Figura das mais fantásticas da nossa história comum no JB. Merece todas as homenagens, Maysa.
ResponderExcluirRomildo
ResponderExcluirGrata pela pronta colaboração.
Nossa história está aí,que os homens dignos contem-na. O Raul merece esse carinho de seus colegas e amigos.
Vamos organizando devagarinho essa homenagem.Vai ser carinhosa e bonita.
Um abraço
Maysa
Depois de tanto tempo, por aqui de volta. Acho que todos nós que tivemos o privilégio de conviver com Raul Francisco Ryff devemos participar dessa homenagem que a Maysa está querendo fazer. Ryff, como disse aí atrás, foi um companheiro de vida. Pessoa que merece ser sempre lembrada e até citada para nossos filhos e netos. Tô dentro. Maneschy
ResponderExcluirMaysa, meu email é regina.zappa@terra.com.br. Conte comigo para o que precisar. O Ryff é uma das melhores memórias que tenho do jornalismo e da vida. E adoro o Luiz Antonio. beijos
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